quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Felipe engatinhando!



Já roda a casa toda. 9 meses, não para mais...

O QUE É SER PAI

            O homem não cresce preparado psicologicamente pela natureza para ser pai e nem se preocupa com isso até chegar à vida adulta e se casar. Ao contrário da mulher, que desde a puberdade e as vezes até antes disso sonha em ser mãe e tem a maternidade como uma de suas metas na vida, o homem vê a paternidade como algo "muito distante", que não faz parte de sua realidade. Porém, chega a hora em que ele se torna pai e daí urge a necessidade de se informar, de obter o máximo de conhecimento para que venha assumir a paternidade com toda segurança.

            Em defesa "deles" deve-se dizer que são muitos os pais, mesmo os de primeira viagem, que se adaptam maravilhosamente à nova função. Para esses homens, quando chega a hora da verdade, desaparecem os preconceitos, reduzem-se as dúvidas, e até a carga de responsabilidade parece não mais pesar tanto. Eles se redimem e se tornam pais exemplares.
            Claro que isso tudo não é conseguido assim, sem esforço, como se caísse do céu. É preciso empenho, paciência, tolerância, compreensão e trabalho...
            O processo começa no início da gestação. É quando o homem já deve mudar suas atitudes e adquirir certas características, se ainda não as possui, que serão fundamentais para o exercício da paternidade. Primeiro, vem a aceitação de que há algo novo - assim, a relação do casal não mais será a mesma, não será pior, absolutamente, apenas será diferente. É hora de pensar numa responsabilidade compartilhada, afinal aquela criaturinha que começa a ser gestada pertence aos dois, e que todo o apoio deve ser oferecido a parceira, e isso implica compreender as oscilações de humor, as reações agressivas diante de situações banais e outras circunstâncias em que a mulher age estranhamente por conta do desequilíbrio hormonal que se processa em seu corpo. Amor, carinho e um bocado de tolerância superam essa fase que, não se pode negar, é difícil para o futuro pai, mesmo para quem já tem filhos.
            A grande diferença na relação vai se mostrar quando o bebê chegar. Provavelmente, o casal terá a partir de então pouco tempo para si. Assim, o melhor a fazer é aproveitar o tempo de gestação para usufruir da companhia um do outro o maior tempo possível. É hora de programarem passeios, programas a dois, uma viagem de férias, se possível. Os laços afetivos serão renovados, o amor será reforçado e tudo ficará mais fácil.
            Na atual configuração familiar em que o pai e a mãe trabalham, a carga financeira para o homem ficou reduzida. Porém, o futuro pai tem de se conscientizar que ele terá despesas extras com o bebê que não podem ser adiadas. Então, lazeres muito caros devem ser evitados e não é o momento também para certos "sonhos de consumo" que venham comprometer a renda familiar. Nenhum bebê precisa de luxo para se sentir feliz, mas o conforto e os cuidados médicos têm um custo e são essenciais. Ter uma reserva em dinheiro para custeio de possíveis emergências será de grande valia para a tranquilidade do casal, e isso, não tem preço.

  

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

MARY KAY - BASE DA LINHA TIMEWISE


A base líquida da Mary Kay da linha timewise é muiiito boa, ela tem uma cobertura incrível, a minha é de acabamento Matte, que é ideal para pele mista a oleosa, porém existe também a de acabamento Luminoso que é para pele normal a seca.
Ela seca rápido, então é bom espalhar logo assim que aplicar, isso é comum em bases para pele oleosa.
A duração dela é ótima, dura umas 6 horas ou até mais. Ela é bem opaca e com uma camada só já fica perfeito.
É uma base ótima, que vale o custo e eu super indico.

domingo, 1 de setembro de 2013

OS MITOS E VERDADES DO PUERPÉRIO (PÓS PARTO)

            O puerpério imediato ou período pós-parto imediato é considerado entre o primeiro e o décimo dia após o parto. Nessa fase, a mulher começa a vivenciar a volta do organismo às condições físicas antes de engravidar.
            Em condições normais, o útero retorna ao seu tamanho prévio em aproximadamente quatro semanas após o parto. A amamentação é fundamental para essa regressão, pois quando o bebê mama é secretada uma substância chamada ocitocina, que, além de ser responsável pela ejeção do leite, atua contraindo o útero, reduzindo seu tamanho e sangramento pós-parto. Essa é a razão das cólicas que a mãe sente ao amamentar nos primeiros dias. Imediatamente após o parto, o canal vaginal está muito dilatado, com as paredes inchadas e vermelhas. O diâmetro vaginal diminui à medida que passam os dias; o sangramento via vaginal vai aos poucos perdendo a cor vermelha e ficando mais cor-de-rosa; o sangramento vaginal não deve assustar, é normal por causa da contração do útero durante a amamentação. Caso o sangramento continue após 40 dias, deve-se consultar um obstetra.
            Para uma recuperação mais rápida, é hora de a mãe procurar descansar o máximo que puder após os estafantes períodos de final de gestação e do cansaço do próprio trabalho de parto, mas isso não é fácil com a frequência das mamadas do bebê e seu sono instável. A mãe precisa de todo o tempo para ela, durante o puerpério imediato, para poder descansar o tempo que for possível - e todo apoio é importante nessa hora, para que ela não fraqueje. Desanimar, nunca!

A "febre do leite"
            A temperatura da mãe normalmente se eleva três dias após o parto, provocando calafrios, inclusive. Isso acontece quando da mudança do leite materno de colostro para o leite maduro (um processo chamado apojadura). Essa é a chamada "febre do leite", considerada como normal, quando durar menos de 48 horas.

Cintas e faixas
            Até a liberação de exercícios específicos para combater a flacidez abdominal, o que deve ocorrer por volta de um mês após o parto, é recomendável o uso de cintas ou faixas abdominais que dão à mãe uma sensação de maior segurança e conforto - uso delas é recomendado pela maioria dos obstetras.

Dores, febre
            No local onde antes havia a placenta ficam feridas que cicatrizam durante o puerpério; sem o período de "quarentena" plenamente respeitado, as feridas demoram a cicatrizar e há risco de infecção - se há febre constante, provavelmente há infecção - febre é um sintoma de infecção. Se isso ocorrer vá imediatamente ao médico, recomendação feita também caso do sangramento normal após o parto não diminuir até o 40º dia.
            A episiotomia - o corte entre o ânus e a vagina para facilitar a passagem do bebê - pode ser necessária durante o parto normal. O local recebe pontos que vão cicatrizar normalmente, como qualquer corte, mas a região pode ficar inchada e dolorida. O tratamento para aliviar é antigo e eficaz: aplicação de bolsa de gelo no local.
            No mais, é possível a indicação de laxantes para que as primeiras evacuações não sejam doloridas. A higiene é feita com banhos de assento, com produtos recomendados pelo médico.
            As atividades devem ser retomadas pouco a pouco; a mãe precisa descansar e dormir, é essencial para evitar cansaço e irritação. É errado também a mulher ficar "de cama" durante todo o puerpério, pois isso atrasa a recuperação. Os exercícios de sentar, levantar e andar são ideais para fazer a musculatura abdominal voltar ao normal. Em duas semanas 70% da musculatura já deve ficar na forma anterior. Normalmente, em 45 dias a mulher está apta a fazer os serviços de casa mais leves sem dificuldade e já pode também fazer caminhadas e nadar. Para fazer ginástica e correr, deve esperar dois meses, e mais outro mês ainda para poder participar de esportes coletivos.

É possível engravidar?
            Dois mitos persistem em relação ao período de quarentena: 1) no período não há possibilidade de engravidar; 2) não se pode lavar a cabeça. Na verdade, a mãe pode lavar a cabeça quando quiser, já no primeiro dia. Embora as chances de engravidar sejam reduzidas, isso pode ocorrer, sim, então, a prevenção é necessária.
            A queda de cabelo tem relação com uma alteração hormonal durante essa fase, mas não é coisa para se preocupar, logo o corpo encontrará seu equilíbrio e o cabelo para de cair.
            O sexo deve ser evitado no primeiro mês. As feridas no útero, onde ficava a placenta, são recentes, e há risco de contaminação e infecção. A penetração vaginal é dolorosa. O sexo deve começar devagar e gradualmente, conforme o desejo e o bem-estar do casal.
            Há mitos e verdades em torno da fase de quarentena. O melhor a fazer é procurar seu médico obstetra e esclarecer todas as dúvidas.

sábado, 31 de agosto de 2013

NATURA - DEMAQUILANTE BIFÁSICO

O demaquilante bifásico da natura é muito bom para quem tem a pele de normal a seca, porque ele deixa a pele oleosa, como a minha pele é oleosa quando eu uso ele sempre lavo o rosto depois.
Ele remove bem a maquiagem e não irrita os olhos, porém não remove bem o rímel. Na minha opinião, para meu tipo de pele, não vale a pena o custo beneficio.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

Dizer "por favor", não interromper uma conversa, se comportar na hora da refeição... Algumas vezes, seu filho pode ter dificuldade em compreender regras sociais. Porém com algumas estrategias e muita paciência, é possível melhorar o comportamento dele.

            Quem nunca ficou sem graça depois de o filho receber um presente e não agradecer? Ou teve que segurar o riso quando ele surgiu, durante uma visita na casa de amigos, com uma tigela de doces que foi buscar sozinho na geladeira? Atitudes como dizer "obrigado" e não mexer nas coisas de outras pessoas são regras que as crianças aprendem aos poucos e sempre com a sua ajuda. Aqui vão dez principais mandamentos de boas maneiras para que seu filho faça bonito em qualquer situação social.

  1. Dizer "por favor" - O primeiro passo para que crianças aprendam essa palavra é, claro ouvindo dentro e fora de casa. Sendo esse um hábito diário entre os adultos e você der o exemplo, será mais fácil cobrar o mesmo comportamento das crianças. O aprendizado não é tão rápido, então, é preciso lembrar o pedido a cada situação até que, aos poucos, ele se acostume e saiba quando usar. É importante só ceder quando eles pedirem "por favor". Insistir é necessário, até porque esse entendimento está relacionado à faixa etária em que a criança se encontra. Apenas com 4 ou 5 anos é que elas vão compreender normas sociais mais facilmente. Até 2 ou 3 anos de idade as crianças não conseguem se colocar no lugar do outro. E essa característica faz parte do desenvolvimento cognitivo. Só mais tarde vão entender conceitos como igualdade, respeito e solidariedade.
  2. Emprestar o brinquedo - Vale seguir a mesma lógica da fase em que se encontra a criança. Se ela tem 3 anos, em média, terá dificuldades em entregas algo que é dela para outra pessoa ou entender que o emprestado será devolvido. Mas, quando não é possível escapar da situação, procure, primeiramente estabelecer trocas. Ter mais de um objetos repetidos também é uma boa ideia. Conviver com irmão, primos e colegas da escola também torna o processo mais fácil. Jogos que sejam para jogar juntos são muito bons, pois ensina que ter um companheiro pode até ser mais divertido. Obrigar a criança a entregar o brinquedo, pode não ser a melhor saída. É melhor estimulá-lo a dividir e chamar o amigo para brincar junto. Quando quem recebe o não é o seu filho, tente distraí-lo com outra coisa.
  3. Agradecer quando ganha um presente - Nessa situação, o importante é mostrar ao seu filho que outra pessoa se importou com ele e, por isso, merece um agradecimento. O mesmo vale para quando recebe um elogio. E não tem segredo: a recomendação é pedir à criança que agradeça sempre. 
  4. Pedir desculpa - Não basta só obrigar a criança a repetir a palavra. É preciso explicar o motivo de ele pedir desculpas. E, assim como nas outras situações já citadas, considere a idade da criança, pois o pedido também está relacionado à aquisição do senso moral. Se o seu filho de 3 ano, por exemplo, empurrou o amigo, o ideal é explicar que aquilo não é certo e incentivá-lo a fazer as pazes. Depois, por volta dos 4 anos, ele vai entender melhor o sentido de certo ou errado dai vale uma explicação mais longa. O objetivo é ensinar a importância de respeitar o outro e não banalizar o "sinto muito". E sim, será preciso repetir a mesma ação até a criança entender que aquilo não pode ser feito. O pedido de desculpa deve ser feito porque a criança realmente entendeu o erro e não a boca pra fora.
  5. Não interromper enquanto os adultos conversam - Principalmente por volta dos 2 anos, a criança vai interromper a conversa. E esse é um comportamento normal, que faz parte da fase egocêntrica pela qual ela está passando. Portanto tente incluir seu filho de alguma maneira, faça com que ele participe da conversa. No caso de crianças acima de 4 anos é mais fácil explicar que é preciso esperar os outros terminarem a conversa para falar.
  6. Não cutucar o nariz - A criança passa por um processo acelerado de conhecimento durante a primeira infância. E esse tipo de "exploração" do corpo é comum entre a garotada. O mesmo vale para "puns" e arrotos. O ideal é explicar que são atitudes privadas, assim como é preciso fechar a porta para fazer xixi, por exemplo. Para os mais novos, principalmente, é preciso dizer sempre, todo dia, até que eles entendam. Viu seu filho no meio de uma festa de casamento com o dedo no nariz? Leve-o ao banheiro para limpar, e pronto. Evite dar tapinha na mão e chamar atenção para o fato. Geralmente ele nem se dá conta do que está fazendo. 
  7. Não abrir a geladeira na casa dos outros - Essa atitude está relacionada à ideia de "nossa casa" e "casa dos outros". A alternativa é fazer seu filho compreender que el não pode mexer no que não é dele. Não precisa dizer ao seu filho, principalmente se ele for novinho, que é falta de educação na frente de todo mundo. Até porque o adulto que é dono da casa costuma reagir com bom humor à cena. De qualquer maneira, vale sempre reforçar a recomendação de que, quando está fora de casa, é preciso pedir quando deseja alguma coisa. Aos poucos a criança vai aprendendo como se comportar nessas situações.
  8. Respeitar os mais velhos - Seja com os mais próximos, como os avós, ou com aqueles que vê de vez em quando, como um vizinho, seu filho provavelmente vai conviver com pessoas mais velhas. Além do diálogo, é partir de situações rotineiras. Explique ao seu filho, por exemplo, que o jeito de brincar com o avô é diferente da maneira com que ele se diverte com o amigo da escola e que eles têm seu próprio tempo. Também vale lembrar que os idosos são pessoas mais experientes, sendo assim devem ser ouvidos. Dizer que eles já viveram mais e fazem e dizem as coisas com a intenção de ajudar. Por fim dê o exemplo.
  9. Fazer as refeições com tranquilidade - O ideal é tornar a hora de comer a mais organizada possível. Acompanhe a criança enquanto ela se alimenta e evite interrupções que possam distraí-la. Também diga que é importante ficar sentado durante a refeição para que a comida não faça mal.  Quando o almoço ou jantar é em um restaurante, distrair a criança é uma boa alternativa. A dica é procurar locais com áreas de recreação (mas combine que poderá brincar só depois de comer) e levar brinquedos, jogos, papel e caneta para que se distraia enquanto a comida não vem. Explique também que, se ele levantar antes de terminar de comer, seu prato será retirado. Outra dica é cansá-los antes da refeição. Quem tem mais de uma criança deve respeitar a diferença entre as duas, cada uma vai ter seu ritmo e com o tempo vão ter paciência de esperar até que todos acabem. 
  10. Saber esperar - Seja na fila do parque ou na sala de espera do consultório médico, é comum ver uma criança inquieta. Essa ansiedade começa ainda na fase de bebê e está relacionada à rapidez com que ele tem suas necessidades atendidas. É preciso paciência para que, aos poucos, seus filho aprenda a ser mais paciente, porém há algumas atitudes suas que podem ajudar. Quebrou ou perdeu algum brinquedo? Não precisa comprar outro imediatamente, diga que em outra ocasião você dá um novo, ou que tal pedir para o Papai Noel? Quando a ansiedade está relacionada a alguma viagem ou festa que vai acontecer, espere para contar sobre o evento quando estiver mais próximo à data. Em situações que não dá para escapar da espera, procure sempre ter na bolsa um brinquedo, um tablet, um livro, um game ou, dependendo do horário, algo para comer ou beber. Por fim, vale repetir, que "tudo tem a sua hora". A criança precisa saber que chegará sua vez, porém isso precisa ser mostrado com ações. Atue sempre da mesma maneira com seu filho até o momento que ele consiga ter o que está esperando. Uma dica de quando estiver em um restaurante é explicar de uma maneira que ele entenda, como se dá o processo de preparação de um alimento, fale do cuidado e do tempo que é necessário para preparar aquilo que comemos. Provavelmente ele não irá entender na primeira, segunda ou terceira vez, mas, aos poucos, começa a compreender que nem tudo está pronto e acabado, esperando para atender seus desejos. 


Resumo do texto da: Simone Tinti, revista Crescer. Fontes: Fernanda Gimenes, diretora do currículo de português da Escola Cidade Jardim/  play Pen, de São Paulo (SP), e Luciana Lapa, psicóloga e orientadora educacional do ensino fundamental 1 na escola Stance Dual (SP).

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

GRAVIDEZ: DESENVOLVIMENTO MÊS A MÊS

1º mês lunar (primeiras 4 semanas):
            Até antes de acontecer o atraso menstrual, 6 a 7 dias após a concepção, o ovo procura o lugar em que vai se implantar no útero e vai se aprofundando progressivamente no tecido uterino. No lugar em que se implantar, a placenta se desenvolverá. Dependendo da localização da placenta, a gravidez pode ter problemas. A gravidez pode acontecer excepcionalmente fora do útero; mas mesmo no útero, se for numa posição muito baixa, perto do colo do útero, poderá existir sangramentos durante a gravidez.
            No final da segunda semana, completa-se o processo de implantação do ovo. Pode haver um pequeno sangramento, que leva as mulheres a pensarem que estão menstruando, quando, na verdade, ainda não ocorreu o atraso na menstruação. 
            A placenta e o cordão umbilical começam a se estruturar na terceira semana. Na quarta semana forma-se a membrana, que dará origem à bolsa de líquido.

2º mês lunar (5ª, 6ª, 7ª e 8ª semanas):
            Durante esse período as mulheres fazem testes de gravidez e se consultam para saber se estão grávidas. Uma vez confirmada a gravidez, começam os exames do pré -natal, quando se avalia a saúde da futura mãe e se tenta identificar possíveis problemas que possam prejudicar o bebê: tipagem de sangue ABO e Rh; hemograma; pesquisa de diabetes; sífilis; toxoplasmose; rubéola; hepatite; HIV 1 e 2; cultura de urina; proto parasitológico de fezes.
            Também nesta fase começa a ingestão de vitaminas com ácido fólico, pois está provado que a falta dessa substância pode levar à malformação do sistema nervoso e da coluna do bebê.
            Na futura mãe as glândulas mamárias se modificam, os seios crescem, a frequência urinária aumenta - com o crescimento do útero pressionando a bexiga - e começam as náuseas, vômitos, má digestão e salivação excessiva. A gestante torna-se emocionalmente mais sensível e sente mais sono. Começam os cuidados com os seios, com o uso constante de sutiãs que os sustentem sem apertar. Cremes hidratantes devem ser usados para prevenir estrias.
            Desconsidere o que vai ouvir de leigos sobre a alimentação - siga a orientação médica, para se alimentar bem e não ganhar peso em excesso e rapidamente. O ganho tem de ser gradual, entre 1 kg a 1,5 kg a cada 4 semanas. Evite carboidratos, doces, refrigerantes, enlatados. Como ocorrem vômitos e náuseas durante os primeiros três meses, é possível que a gestante perca o apetite e, por consequência, algum peso, mas isso é passageiro. Sem os distúrbios, o apetite voltará. É muito importante tomar 1,5 l de água diariamente, mais leite e derivados.
           Cólicas fortes nesta fase não combinam! Nem um pouquinho... Caso você sinta dores, elas devem ser comunicadas ao seu médico. Corrimentos podem surgir e vão ser adequadamente tratados quando realmente forem patológicos, pois há um aumento natural de secreções que não significam doença, apenas dão incômodo.
            O embrião está formado na 5ª semana, envolvido num saco gestacional, com olhos, ouvidos, coração, fígado e membros superiores e inferiores incipientes, e há indícios da formação cerebral. Os batimentos cardíacos são visíveis no ultrassom. 
             6ª semana: o saco gestacional tem de 2 a 3 cm de comprimento e já se vê o cordão umbilical em formação.
            8ª semana: a cabeça surge maior que o tronco (metade do comprimento total). Aparecem os dedos dos pés e das mãos e as orelhas começam a despontar. Forma-se um sistema nervoso primário e se formam os órgãos digestivos. Os olhos dispostos nas laterais da cabeça e as características faciais são identificáveis.

3º mês lunar (9ª, 10ª, 11ª e 12ª semanas):
            Já é possível sentir o útero, apalpando a região acima dos pelos pubianos. a placenta funciona, promovendo a troca de nutrientes, mais a circulação e a oxigenação entre mãe e feto. Surgem as contrações de Braxton Hicks (indolores, com a função de preparo e desenvolvimento uterino até o parto), que permanecem durante toda a gravidez.
            Na 10ª semana de gestação, termina a fase de embrião e começa o período fetal. As estruturas formada durante a fase embrionária passam a se desenvolver.
            12ª semana: o feto está com 6 a 7 cm de comprimento. Começa a ossificação, surgem os primeiros pelos; os órgãos sexuais vão ganhando definição.
            O líquido amniótico presente na bolsa, em torno de 50 ml, vai aumentando com o decorrer da gravidez.

4º mês lunar (13ª, 14ª, 15ª e 16ª semanas):   
            Os seios chegam ao tamanho máximo, as auréolas ficam escuras, os bicos dos seios aumentam e aparece o colostro. Surgem pequenos grânulos ao redor dos mamilos: sãos os seios sendo preparados para a amamentação.
            Os primeiros movimentos do feto já podem ser sentidos por algumas mães. Os batimentos cardíacos do feto já são ouvidos no sonar.
            O comprimento do feto (da cabeça ao bumbum) chega a 12 cm. Acontece o alongamento dos membros inferiores, os olhos vão para um posição mais anterior do rosto. O feto já ouve vozes, principalmente da mãe. O cérebro começa a decifrar os sentidos; ele sente o carinho das massagens sobre o abdome.

5º mês lunar (17ª, 18ª, 19ª e 20ª semanas):
            A pele sofre modificações, podendo surgir estrias e manchas no rosto. Surgem acne, coceira na pele e a linha nigra, linha escura que passa pelo umbigo e divide o abdome.
            Agora, a maioria das gestantes sente os movimentos fetais. Podem ocorrer sintomas como febre, sangramentos, corrimentos, dores de cabeça, zumbido no ouvido, insônia ou sono exagerado, nervosismo, agressividade, angústia, inchaço, hiperacidez do estômago e outros distúrbios gástrico-intestinais, problemas dentários, dor ao urinar ou dor nas costas - todos esses sinais devem ser comunicados para o médico.
            No bebê surgem os cabelos, o vérnix caseoso (substância gordurosa que protege a pele do bebê), o lanugo, camada de pelos muito finos que rodeia toda a superfície corporal do bebê e conserva seu calor; vê-se o sexo. O peso chega a 300 gramas.

6º mês lunar (21ª, 22ª, 23ª e 24ª semanas):
            A coluna vertebral se curva para frente e as articulações pélvicas começam a relaxar para permitir a passagem do bebê no parto.
            Os sentidos do bebê estão completos, ele passa a dar chutes, ouve todos os sons, chora, sente gostos e cheiros, distingue claro e escuro. A audição está totalmente pronta e as vozes lá fora vão habituá-lo à língua.
            As pálpebras ficam entreabertas, surgem as unhas, a pele é bem rosada, com bastante vérnix, e enrugada, surgindo o depósito de gordura sob a pele. O peso vai a 630 gramas, aproximadamente.

7º mês lunar (25ª, 26ª, 27ª e 28ª semanas):
            Ocorre aumento do útero e afrouxamento da musculatura do sistema digestivo, resultando em distúrbio como má digestão e prisão de ventre.
            As consultas médicas devem ser feitas a cada três semanas - a dilatação do útero tem de ser acompanhada.
            O bebê mede cerca de 25 cm e tem pele avermelhada. Há atividade nos pulmões e nas pálpebras.

8º mês lunar (29ª, 30ª, 31ª e 32ª semanas):
            O útero, pesado, comprime a bexiga e a mãe fica com vontade frequente de urinar. Incham os tornozelos e podem surgir varizes.
            O comprimento do bebê até o final do 8º mês lunar chega a cerca de 28 cm (da cabeça ao bumbum). Os sistemas respiratórios e digestivos estão praticamente desenvolvidos. 

9º mês lunar (33ª, 34ª, 35ª e 36ª semanas):
            O bebê desce para a pelve, as contrações aumentam. A partir da 33ª semana as consultas médicas devem passar a ser semanais.
            O bebê, mergulhado no líquido amniótico, que chega a 1000 ml, se prepara para o nascimento, e vira para baixo. A pelagem (lanugo) que cobre seu corpo começa a desaparecer.

10º mês lunar (37ª, 38ª, 39ª e 40ª semanas):
            Por causa do volume da barriga e do clima de expectativa e ansiedade, esse é o período mais difícil para a mãe. Comer, andar, sentar, respirar e até dormir trona-se complicado para ela. É hora de prestar atenção nos sinais de que vai entrar em trabalho de parto. Ela sente os movimentos constantes do bebê, que já está pronto para nascer. Quando começarem as cólicas e a perda de líquido, a mamãe deve seguir o mais rápido possível para a maternidade.
            No fim do 10º mês lunar o bebê está completamente desenvolvido; o comprimento está por volta de 50 cm e o peso, em torno de 3000 a 3500 g. O nascimento deve ocorrer durante essa semana, mas é comum a gestação se prolongar por mais duas - devidamente acompanhadas pelo médico.